
HOMENAGEM AOS APOSENTADOS
- Que remédio deste aos humanos contra o desespero?
(Perguntam as ninfas)
- Dei-lhes uma esperança infinita no futuro.
(Responde Prometeu Acorrentado)
Inspirado por este diálogo, eu vos saúdo!
Estamos em pleno mar...Abrindo as velas.
O que o tempo há de querer?
Ah, não sei. E quem o saberá?
Mas o que há de querer o guerreiro que venceu a batalha?
Honras à própria valentia
Eu vos direi, no entanto,
O guerreiro que lutou contra a deslealdade,
Se ao fim da batalha não encontrasse a justiça
Viria abalada a sua confiança na vida e
Dele ficaria distante o sabor do fruto da felicidade
Estamos em pleno mar...Abrindo as velas
Sem as amarras da tirania,
rumo ao porto ansiado pela própria vontade,
Ao porto da Liberdade
Vitória, Vitória, Vitória! Exclamam os tripulantes
Rômulo Amaro
